Autora: Fernanda Pereira-Silva (Mestre em Ciências)

Arte e Design: Debora Santos Oliveira (Licencianda em Artes)

Agradecimento: Nícolas Pereira (Programação)

Jogo da memória em formato online formado por figuras e pequenos trechos narrativos oriundos das histórias de vida de pacientes com doença de Chagas. Parte de uma dissertação de mestrado, o jogo foi desenvolvido com o objetivo de informação e educação em saúde através das histórias de vida de pessoas com doença de Chagas.

Apropriado para todas as idades.

Vamos falar de Chagas com o jogo da memória “A nossa memória de Chagas”!

face da frente

"Trabalhava na roça [...]

face da frente

"[...] essa ingrata doença em mim."

face da frente

"quando eu descobri, foi um choque... essa doença, Chagas"

face da frente

"Eu nunca carreguei essa doença como um peso dos maiores não"

face da frente

Eu fui doar sangue [...] me chamaram até o posto de saúde [...] eu tinha Chagas"

face da frente

"[...] lembro que minha casa era de sapê, as paredes de barro, de reboco [...]"

face da frente

"Deus, me dá força! Jesus, eu quero viver!"

face da frente

"Às vezes a gente acordava e sentia aquelas picadas, aí matava, mas não sabia de onde vinha"

face da frente

Eu levei muito tempo só sabendo que tenho o coração crescido e pronto"

face da frente

"Bonequinhas de sabugo de milho [...] isso era vida boa"

face da frente

“A minha infância foi brincando na terra, sem estudar [...] não tinha escola para estudar, a gente trabalhava de dia e de noite”

face da frente

“Morava na roça, contraí essa doença e não sabia [...] morei muito nas casinha de taipa, pau a pique. Ajudava minha mãe a fazer com barro as casinha [...]”

face da frente

“O povo tem até medo de chegar perto de mim, pois pensava que pegava [...] depois souberam que não pega, só sabe que foi da picada do besouro [...]”

face da frente

“Assim que eu cheguei no Rio Janeiro, descobri que esses bichinhos conviviam no meio da gente, a gente chamava de procotó [...]”

face da frente

“Eu não sabia de nada! Quando eu cheguei aqui no Rio de Janeiro eu não sabia de nada, foi depois dos meus quarenta e cinco anos que vim descobrir”

face da frente

“Eu não ia morrer da Doença de Chagas igual minha mãe morreu, porque eu tinha descoberto antes e estava em tratamento [...] eu vou morrer com ela e não dela”

face da frente

[...]Tínhamos uns colchões de palha e às vezes a gente acordava e sentia aquelas picadas [...]

face da frente

“[...] no Brasil inteiro tem esses bichinhos e tem muita gente doente e não sabe, morre de repente igual meus irmãos”

face da frente

“[...] Somos cinco irmãos, 4 são infectados. Uma irmã não fez o exame [...]”

face da frente

“ [...] Não sabia que dava no intestino. Eu não sei nada sobre Chagas”

face da frente

“O barbeiro a gente via achava que aquilo não era nada, a gente pegava a lamparina tocava fogo”

Fim de jogo

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